Elegia a uma pequena borboleta
(Cecília Meireles)
Como chegavas do casulo,
— inacabada seda viva —
tuas antenas — fios soltos
da trama de que eras tecida,
e teus olhos, dois grãos da noite
de onde o teu mistério surgia,
como caíste sobre o mundo
inábil, na manhã tão clara,
sem mãe, sem guia, sem conselho,
e rolavas por uma escada
como papel, penugem, poeira,
com mais sonho e silêncio que asas,
minha mão tosca te agarrou
com uma dura, inocente culpa,
e é cinza de lua teu corpo,
meus dedos, sua sepultura.
Já desfeita e ainda palpitante,
expiras sem noção nenhuma.
Ó bordado do véu do dia,
transparente anêmona aérea!
não leves meu rosto contigo:
leva o pranto que te celebra,
no olho precário em que te acabas,
meu remorso ajoelhado leva!
Choro a tua forma violada,
miraculosa, alva, divina,
criatura de pólen, de aragem,
diáfana pétala da vida!
Choro ter pesado em teu corpo
que no estame não pesaria.
Choro esta humana insuficiência:
— a confusão dos nossos olhos
— o selvagem peso do gesto,
— cegueira — ignorância —
remotos instintos súbitos —
violências
que o sonho e a graça prostram
mortos
Pudesse a etéreos paraísos
ascender teu leve fantasma,
e meu coração penitente
ser a rosa desabrochada
para servir-te mel e aroma,
por toda a eternidade escrava!
E as lágrimas que por ti choro
fossem o orvalho desses campos,
— os espelhos que refletissem
— voo e silêncio — os teus
encantos,
com a ternura humilde e o remorso
dos meus desacertos humanos!
MEIRELES, Cecília. “Retrato
natural”. In: Obra poética. Rio de
Janeiro: José Aguilar, 1967.
Elegia a uma pequena borboleta
(Cecília Meireles)Como chegavas do casulo,
— inacabada seda viva —
tuas antenas — fios soltos
da trama de que eras tecida,
e teus olhos, dois grãos da noite
de onde o teu mistério surgia,
como caíste sobre o mundo
inábil, na manhã tão clara,
sem mãe, sem guia, sem conselho,
e rolavas por uma escada
como papel, penugem, poeira,
com mais sonho e silêncio que asas,
minha mão tosca te agarrou
com uma dura, inocente culpa,
e é cinza de lua teu corpo,
meus dedos, sua sepultura.
Já desfeita e ainda palpitante,
expiras sem noção nenhuma.
Ó bordado do véu do dia,
transparente anêmona aérea!
não leves meu rosto contigo:
leva o pranto que te celebra,
no olho precário em que te acabas,
meu remorso ajoelhado leva!
Choro a tua forma violada,
miraculosa, alva, divina,
criatura de pólen, de aragem,
diáfana pétala da vida!
Choro ter pesado em teu corpo
que no estame não pesaria.
Choro esta humana insuficiência:
— a confusão dos nossos olhos
— o selvagem peso do gesto,
— cegueira — ignorância —
remotos instintos súbitos —
violências
que o sonho e a graça prostram
mortos
Pudesse a etéreos paraísos
ascender teu leve fantasma,
e meu coração penitente
ser a rosa desabrochada
para servir-te mel e aroma,
por toda a eternidade escrava!
E as lágrimas que por ti choro
fossem o orvalho desses campos,
— os espelhos que refletissem
— voo e silêncio — os teus
encantos,
com a ternura humilde e o remorso
dos meus desacertos humanos!
MEIRELES, Cecília. “Retrato
natural”. In: Obra poética. Rio de
Janeiro: José Aguilar, 1967.
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Texto "O Brasileiro não lê"
O brasileiro não lê
A história de uma frase feita, e uma sugestão para quem insiste em repeti-la
DANILO
VENTICINQUE
O
brasileiro não lê. Ao menos é isso que eu tenho escutado. Por
obrigação profissional e por obsessão nas horas vagas, costumo
conversar muito sobre livros. Com uma frequência incômoda, não
importa qual é a formação de quem fala comigo, essa frase se
repete. Amigos, taxistas, colegas jornalistas, escritores e até
executivos de editoras já me disseram que o brasileiro não lê.
Quando
temos dificuldade para entender uma frase, uma boa técnica de
aprendizado é repeti-la várias vezes. Um dos meus primeiros
professores de inglês me ensinou isso. Nunca pensei que fosse usar
esse truque com uma frase em português. Mas, depois de ouvir tantas
vezes que o brasileiro não lê, e de discordar tanto dos que dizem
isso, resolvi tentar fazer esse exercício. Talvez enfim eu os
entenda. Ou talvez eu me faça entender.
O
brasileiro não lê, mas a quantidade de livros produzidos no Brasil
só cresceu nos últimos anos. Na pesquisa mais recente da Câmara
Brasileira do Livro, a produção anual se aproximava dos 500 milhões
de exemplares. Seriam aproximadamente 2,5 livros para cada
brasileiro, se o brasileiro lesse.
O
brasileiro não lê, mas o país é o nono maior mercado editorial do
mundo, com um faturamento de R$ 6,2 bilhões. Editoras estrangeiras
têm desembarcado no país para investir na publicação de livros
para os brasileiros que não leem. Uma das primeiras foi a gigante
espanhola Planeta, em 2003. Naquela época, imagino, os brasileiros
já não liam. Outras editoras vieram depois, no mesmo movimento
incompreensível.
O
brasileiro não lê, mas desde 2004 o preço médio do livro caiu
40%, descontada a inflação. Entre os motivos para a queda estão o
aumento nas tiragens, o lançamento de edições mais populares e a
chegada dos livros a um novo público. Um mistério, já que o
brasileiro não lê.
O
brasileiro não lê – e os poucos que leem, é claro, são os
brasileiros ricos. Mas a coleção de livros de bolso da L&PM,
conhecida por suas edições baratas de clássicos da literatura,
vendeu mais de 30 milhões de exemplares desde 2002. Com seu sucesso,
os livros conquistaram pontos de venda alternativos, como padarias,
lojas de conveniência, farmácias e até açougues. As editoras têm
feito um esforço irracional para levar seu acervo a mais brasileiros
que não leem. Algumas já incluíram livros nos catálogos de venda
porta-a-porta de grandes empresas de cosméticos. Não é preciso nem
sair de casa para praticar o hábito de não ler.
O
brasileiro não lê, mas vez ou outra aparecem best-sellers por aqui.
Esse é o nome dado aos autores cujos livros muitos brasileiros
compram e, evidentemente, não leem. Uma delas, a carioca Thalita
Rebouças, já vendeu mais de um milhão de exemplares. Seus textos
são escritos para crianças e adolescentes – que, como todos
sabemos, trocaram os livros pelos tablets e só querem saber de
games. Outro exemplo é Eduardo Spohr, que se tornou um fenômeno
editorial com seus romances de fantasia. Ele é o símbolo de uma
geração de novos autores do gênero, que escrevem para centenas de
milhares de jovens brasileiros que não leem.
O
brasileiro não lê – e, mesmo se lesse, só leria bobagens. Mas,
há poucos meses, um poeta estava entre os mais vendidos do país. Em
algumas livrarias, a antologia Toda
poesia, de Paulo Leminski
(1944-1989), chegou
ao primeiro lugar.
Ultrapassou a trilogia
Cinquenta tons de cinza,
até então a favorita dos brasileiros (e brasileiras) que não
leem.
Na
semana passada, mais de 40 mil brasileiros (que não leem) eram
esperados no Fórum das Letras de Ouro Preto. Eu estava lá. Nas
mesas de debates, editores discutiam maneiras de tornar o livro mais
barato e autores conversavam sobre a melhor forma de chamar a atenção
dos leitores. Um debate inútil, já que o brasileiro não lê. A
partir desta semana, entre 6 e 16 de junho, a Feira do Livro de
Ribeirão Preto (SP) deve receber mais de 500 mil pessoas. Na próxima
segunda-feira (10), começa a venda de ingressos para a cultuada
Festa Literária Internacional de Paraty, que inspirou festivais
semelhantes em várias outras cidades do país. Haja eventos
literários para os brasileiros que não leem.
Na
pesquisa Retratos da Leitura, divulgada no ano passado, metade dos
brasileiros com mais de 5 anos disse não ter lido nenhum livro nos
últimos três meses. É compreensível, num país em que há
poucas livrarias, as
bibliotecas públicas estão abandonadas e 20% das pessoas entre 15 e
49 anos são analfabetas funcionais. Mas há outra metade. São 88,2
milhões de leitores. Alguns se dedicam mais à leitura; outros,
provavelmente a maior parte deles, são leitores ocasionais. Há um
enorme potencial para crescimento, mas já é um número animador.
Os
brasileiros começaram a ler. Falta começar a mudar o discurso. Em
vez de reclamar dos brasileiros que não leem, os brasileiros que
leem deveriam se esforçar para espalhar o hábito da leitura.
Espalhar clichês pessimistas não vai fazer ninguém abrir um
livro.
Eu
poderia ter repetido tudo isso para cada pessoa de quem ouvi a mesma
frase feita. Mas resolvi escrever, porque acredito que o brasileiro
lê.
DANILO
VENTICINQUE é editor de livros de ÉPOCA. Conta com a revolução
dos e-books para economizar espaço na estante e colocar as leituras
em dia. Escreve às terças-feiras sobre os poucos lançamentos que
consegue ler, entre os muitos que compra por impulso (Foto: Sidinei
Lopes/ÉPOCA)
terça-feira, 20 de agosto de 2013
sexta-feira, 5 de julho de 2013
Formação de Restauração
Queridos coleggas
Agradeço a presença de todos na formação ministrada pela nossa querida Regina. Todos nós aprendemos muito neste encontro.
Agradeço a presença de todos na formação ministrada pela nossa querida Regina. Todos nós aprendemos muito neste encontro.
Lista de Materiais - Restauração
LISTA
DE MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA A OFICINA DE CONSERVAÇÃO DE LIVROS
PARA
RESTAURAR LIVRO DIDÁTICO SERÁ NECESSÁRIO:
1 LIVRO DIDÁTICO
COM A CAPA ARRANCADA (TRAGA A CAPA DANIFICADA)
1 XEROX EM FOLHA
SULFITE DA CAPA DO LIVRO (PRETO E BRANCO OU COLORIDO)
1 TESOURA GRANDE
4 FOLHAS DE PAPEL
SULFITE 120 GRAMAS OU 1 CARTOLINA BRANCA
60 CM DE PAPEL
CONTACT TRANSPARENTE
1 FOLHA DE PAPEL
DOBRADURA PRETO
1 PINCEL Nº 10
1 TUBO DE COLA
BRANCA (DE PREFERÊNCIA COLA SCOTH DA 3M PARA PAPEL, MADEIRA, COURO E
TECIDO)
PARA
RESTAURAR LIVRO INFANTIL SERÁ NECESSÁRIO:
1 TIRA DE 24 CM X 6
CM PAPEL DOBRADURA PRETO
COLA BRANCA
PINCEL Nº 10
1 TIRA DE 24 CM X 6
CM DE PAPEL CONTACT TRANSPARENTE
GRAMPEADOR GIGANTE
OU LINHA Nº 01 BRANCA E AGULHA
1 TESOURA GRANDE
1 ESTILETE
PARA
RESTAURAR LIVRO SERÁ NECESSÁRIO:
1 TIRA DE PAPEL
CRAFT DE 24 CM X 6 CM
1 TIRA DE PAPEL
DOBRADURA PRETO DE 24 CM X 6 CM
1 ROLO DE PAPEL
CONTACT TRANSPARENTE
1 TIRA DE 24 CM X 6
CM DE PAPEL CONTACT TRANSPARENTE
LIXA D’ÁGUA Nº
60 OU 80
ESTILETE
TESOURA GRANDE
COLA BRANCA
2 FOLHAS DE PAPEL
SULFITE 120 GRAMAS OU 1/2 CARTOLINA BRANCA
AGULHA E LINHA
BRANCA Nº 01
PINCEL Nº 10
COLA QUENTE
PISTOLA PARA COLA
QUENTE
PARA
ELABORAR UM PORTA-REVISTA:
1 CAIXA
DE BISCOITO POVILHO (RISOTOLONÂNDIA) OU
1 CAIXA
DE OMO 2 KG. E ALGUNS RECORTES DE PAPELÃO PARA REFORÇAR AS PAREDES
DA CAIXA DE OMO.
1
PINCEL Nº 10
COLA
BRANCA SCOTCH PARA PAPEL, MADEIRA, COURO E TECIDO
1 ESTILETE
TESOURA GRANDE
FITA CREPE LARGA
TECIDO PARA FAZER
PATCHWORK (ALGODÃO, FLANELA, CETIM DE UMA COR OU DIVERSAS CORES) OU
2 FOLHAS DE PAPEL CONTACT COLOR À ESCOLHA OU UMA REVISTA USADA
COLORIDA.
Medidas do Porta revista
Queridos colegas
As medidas seguem o tamanho da estante da biblioteca e também o tamanho das revistas. Para um porta revista padrão seguem-se as seguintes orientações:
As medidas seguem o tamanho da estante da biblioteca e também o tamanho das revistas. Para um porta revista padrão seguem-se as seguintes orientações:
Porta Revista
Um a caixa de papelão
(Omo, Sucrilhos ou qualquer outra caixa)
Recortar nas seguintes
medidas:
23 cm de largura
28 cm de altura
10 cm de profundidade
Tecidos (algodão,
cetim)
Gibi para encapar ou
contact.
quinta-feira, 4 de julho de 2013
40% de desconto na compra de livros na Editora Cosac
Queridos colegas
A Editora Cosac dá 40% de desconto na compra de livros para professores. Basta efetuar um cadastro e enviar uma cópia do comprovante de rendimentos. Beijos, karen
Editora Cosac
A Editora Cosac dá 40% de desconto na compra de livros para professores. Basta efetuar um cadastro e enviar uma cópia do comprovante de rendimentos. Beijos, karen
Editora Cosac
segunda-feira, 24 de junho de 2013
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Sugestões de livros literários infantis
Sugestão
de livros Infantis para a biblioteca:
- Bisa Bia, Bisa Bel
Autora: Ana Maria Machado
Editora: Salamandra
Na premiada obra, Bel se encanta por um
retrato da sua bisavó, ainda criança. Ela nunca a conheceu, mas
imaginar um relacionamento entre as duas faz com que Bisa Bia se
torne uma grande amiga e confidente. A partir de 7 anos.
- Ou Isto ou Aquilo
Autora: Cecília Meireles
Ilustrações de Thaís Linhares
Editora: Nova Fronteira
Lindo livro de poesia!
O texto de 1964 é atual e introduz a
criança no jogo de palavras, no humor e na sensibilidade de Cecília
Meireles, que instiga os leitores a notar, entre tantas coisas, que a
vida é repleta de duras escolhas. A partir de 4 anos.
Bisa Bia, Bisa Bel
Autora: Ana Maria Machado
Editora: Salamandra
Na premiada obra, Bel se encanta por um
retrato da sua bisavó, ainda criança. Ela nunca a conheceu, mas
imaginar um relacionamento entre as duas faz com que Bisa Bia se
torne uma grande amiga e confidente. A partir de 7 anos.
- O Homem que Amava Caixas
Autor: Stephen Michael King
Editora: Brinque-Book.
O premiado autor e ilustrador fala de
um pai que, sem saber expressar em palavras seus sentimentos pelo
filho, presenteia-o com engenhocas feitas com caixas. Mostra os
artifícios possíveis para expressar amor. A partir de 4 anos.
- A Moça Tecelã
Autora: Marina Colasanti
Editora: Global
Texto extraído do livro Doze Reis e a
Moça no Labirinto do Vento conta como uma moça tece com carinho o
marido. Em breve, a desilusão chega e é hora de ela desfiar seu
tapete. Contada em prosa, a história é pura poesia e ilustrada por
bordados sobre desenhos de Demóstenes Vargas. A partir de 10 anos.
- Reinações de Narizinho
Autor: Monteiro
Lobato
Editora
Brasiliense
O primeiro livro
infantil do maravilhoso Monteiro Lobato. Pode ter certeza que uma
infância só está completa quando se lê um pouco da obra deste
autor. Ideal para os pais lerem com os filhos de qualquer idade.
- FORMIGARRA CIGAMIGA
Autor: KIRINUS,
GLORIA
Editora: BRAGA
Desde outros
tempos, uma formiga que era só formiga e uma cigarra que era só
cigarra se encontraram... e a gente sabe no que isso deu, não?
Agora, antenadas e mais sábias, as novas gerações são formigarras
e cigamigas — e andam por aí, na terra e no ar, contando histórias
de outros tempos!
Gloria Kirinus
relê a velha fábula,propõe saber com sabor poético, e, ao
embaralhar os nomes das antigas personagens, mescla também suas
identidades, quereres e afazeres. Na interna de capa, a autora
relembra a tradição dos livros escolares como um terreno
privilegiado para as lições da formiga: que a criança sinta-se
útil, seja ordeira, trabalhe (sem desconfianças) para o
progresso... enfim, esqueça-se de ser cigarra, cantar a infância
por entre brincadeiras. Pensando nessas conjugações, Gloria
escreveu a sua versão poética para o tema: um texto-objeto em que
seja possível ser "isso e aquilo", a um só tempo.E ainda
é preciso dizer: Formigarra / Cigamiga não é uma paródia
contextualizada aos dias atuais, mas uma deliciosa apropriação —
para qualquer época.
- O Menino Maluquinho
Autor: Ziraldo
Ilustração:
Ziraldo
Editora:
Melhoramentos
É um dos meus
livros preferidos!
O menino maluquinho
é cheio de vida, é adorável. Ler esse livro é ter o privilégio
de conhecer e reconhecer em um só menino um pouco de muitos de nós.
Obrigada Ziraldo,
por essa obra!
- Flicts
Autor: Ziraldo
Editora:
Melhoramentos
Era uma vez uma cor
muito rara e muito triste que se chamava Flicts. Ela sofria por não
se encaixar em lugar algum. Não está no mar, no arco-íris, nas
bandeiras. Até que ela descobre a que veio e mostra que todos têm
seu lugar especial no mundo. A partir de 4 anos.
quinta-feira, 6 de junho de 2013
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Sejam todos bem-vindos!
Olá, meu nome é Karen e sou professora de Língua Portuguesa. O objetivo do meu blog é disponibilizar materiais que podem ser utilizados no dia a dia em salas de aula e bibliotecas. Um grande abraço com carinho!
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